Guiando através da incerteza - Depoimento do paciente

30/06/2025
Camille Ronsin
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Guiando através da incerteza - Depoimento do paciente

Guiando através da incerteza: o diagnóstico de EM de Luigi e o papel do enfermeiro

Com apenas 17 anos, Luigi começou a sentir sensações estranhas nas pernas - formigamento e dormência que não desapareciam Ele consultou seu médico geral, que suspeitou de inflamação do nervo ciático e prescreveu medicamentos anti-inflamatórios. Os sintomas diminuíram, mas apenas brevemente.


Nos meses seguintes, os sintomas voltaram - espalhando-se dos pés para as pernas e, eventualmente, para as mãos. No início de 2015, distúrbios visuais aumentaram o mistério: uma imagem dolorosa e dividida em um olho. "Eu nem sabia o que era diplopia, nem que esse era um sintoma ligado ao que estava acontecendo comigo nos meses anteriores", lembrou Luigi.


Foi então que ele procurou um neurologista em Roma. Uma ressonância magnética revelou lesões na medula espinhal. Seguiu-se uma semana de exames hospitalares, incluindo sua primeira ressonância magnética cerebral e potenciais evocados motores. Em fevereiro de 2015, Luigi foi diagnosticado com uma doença desmielinizante - Esclerose Múltipla.

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O papel da enfermeira: mais do que médico

Em meio à névoa de testes, medo e novo vocabulário, uma figura se destacou para Luigi: a enfermeira.
"A enfermeira foi fundamental. Eu poderia conversar com eles de uma forma muito aberta ... Eu tinha 17 anos, não sabia o que estava acontecendo. Eu pensei que não havia nada tão ruim acontecendo que pudesse justificar estar no hospital. A enfermeira foi gentil, explicou as coisas de uma maneira muito simples e me ajudou a entender que não havia nada com que me preocupar."
Foi a enfermeira que ajudou a entender o turbilhão médico. Especialmente quando Luigi se deparou com a possibilidade de uma punção lombar - uma fonte de profunda ansiedade - a presença e o apoio da enfermeira fizeram a diferença.

Uma âncora humana no processo de diagnóstico

A experiência de Luigi nos lembra como os enfermeiros são vitais na jornada diagnóstica da EM. Muitas vezes, são eles que:

  • Forneça segurança emocional em tempos incertos
  • Traduza informações médicas complexas em termos compreensíveis
  • Construa confiança quando os pacientes estiverem se sentindo sobrecarregados e vulneráveis
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À medida que os critérios diagnósticos evoluem, a necessidade de conexão humana permanece constante. Os enfermeiros não são apenas parte da equipe de atendimento - eles são uma tábua de salvação para os pacientes que navegam no desconhecido.
A história de Luigi Azzarone é uma prova disso.

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